Seção Rio de Janeiro

Fundada em 31 de agosto de 1994 por um grupo de psicanalistas, oriundos de diferentes instituições psicanalíticas, que redigiram uma Carta de Princípios, na qual apresentam os preceitos que,  sustentados na ética da psicanálise, norteiam a criação de uma nova instituição psicanalítica. Há dois anos, esses psicanalistas já vinham realizando seminários e pesquisas em tornos dos textos de Freud e de Lacan.

A particular história do movimento lacaniano, no Rio de Janeiro, iniciado por volta de 1975, com a fundação da primeira instituição de orientação lacaniana carioca, colocou para esses analistas a necessidade de tentar criar um espaço para a formação do psicanalista e a transmissão da psicanálise que não fosse servo de uma ortodoxia esterilizante e que não abandonasse o rigor dos textos freudianos e do ensino de Lacan.

FORMAÇÃO BASICA

A Formação Básica tem como objetivo introduzir, por meio do Curso de Introdução à Obra de Sigmund Freud e ao Ensino de Jacques Lacan, e de Grupos de Estudo, as linhas gerais dos pensamentos freudiano e lacaniano. Os principais conceitos criados…

SEÇÃO RIO DE JANEIRO

FORMAÇÃO BÁSICA

A Formação Básica tem como objetivo introduzir, por meio do Curso de Introdução à Obra de Sigmund Freud e ao Ensino de Jacques Lacan, e de Grupos de Estudo, as linhas gerais dos pensamentos freudiano e lacaniano. Os principais conceitos criados por Freud, desde o nascimento da Psicanálise até a revolução trazida pelo segundo dualismo pulsional, são apresentados numa visão de conjunto, retraçando a complexa evolução conceitual da Psicanálise, em suas vertentes essenciais: metapsicológica e clínica.

Considerando-se o retorno a Freud, proposto por Lacan, uma referência imprescindível para a Psicanálise contemporânea, o estudo de seus seminários e escritos constitui, igualmente, um contínuo objeto de investigação, paralelo ao da obra freudiana.

A Formação Básica se divide em cinco módulos, cada um compreendendo um curso sobre um tema em Freud e Lacan:

  •  Real, Simbólico e Imaginário
  •  Inconsciente e pulsão
  • Transferência e repetição
  • Édipo e castração em Freud e Lacan
  • Introdução às estruturas clínicas

Os associados que participam da Formação Básica deverão participar de ao menos mais uma atividade, dentre as oferecidas na Formação Permanente.

Este curso se destina não só àqueles que pretendem dirigir sua formação psicanalítica para a prática clínica (dos quais se requisita a entrada em análise, elemento primordial do tripé que constitui a formação do psicanalista), como também àqueles que pretendem conhecer teoricamente os fundamentos do pensamento de Freud e Lacan.

Ao longo dos cinco módulos, o associado precisará produzir dois trabalhos relativos aos estudos realizados que poderão ser apresentados ao final de cada ano nas Jornadas Internas. Para aqueles que desejarem prosseguir em sua formação de psicanalista será necessária a apresentação de um terceiro trabalho de cunho clínico.

É preciso sublinhar que a Formação Básica não possui um fim em si mesma; ao contrário, ela é concebida como uma parte da Formação Permanente. O Corpo Freudiano almeja produzir com a primeira as condições para que o trabalho possa se realizar na segunda.

Os interessados na Formação Básica devem marcar uma entrevista pelo telefone 2295-0337 ou por e-mail riodejaneiro@corpofreudiano.com.br

FORMAÇÃO PERMANENTE

A Formação Permanente se destina àqueles que desejam interrogar sua experiência em direções singulares, vinculadas à teoria e à prática da Psicanálise. Assim, a Formação Permanente se encarrega de…

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FORMAÇÃO PERMANENTE

A Formação Permanente se destina àqueles que desejam interrogar sua experiência em direções singulares, vinculadas à teoria e à prática da Psicanálise. Assim, a Formação Permanente se encarrega de promover uma diversidade de reflexões que façam jus à riqueza do campo freudiano (Psicanálise em intensão) e, também, objetiva insistir nas múltiplas conexões interdisciplinares (Psicanálise em extensão). Aqui, o questionamento e o aprofundamento da teoria psicanalítica, numa continuidade que jamais se conclui, se farão por meio de Seminários, Grupos de Estudo, Conferências, Jornadas e Cartéis.

SECRETARIA CLÍNICA

A Secretaria Clínica, criada em outubro de 1997, vem, desde então, se dedicando ao estudo sistemático de temas ligados à clínica psicanalítica, particularmente o lugar da interpretação na direção do tratamento. O Corpo Freudiano…

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SECRETARIA CLÍNICA

A Secretaria Clínica, criada em outubro de 1997, vem, desde então, se dedicando ao estudo sistemático de temas ligados à clínica psicanalítica, particularmente o lugar da interpretação na direção do tratamento. O Corpo Freudiano considera que o ensino de Lacan, em oposição ao que muitas vezes se afirma sem conhecimento de causa, é eminentemente clínico: com ele, Lacan visava “produzir efeitos de formação de analistas”.

Proposição de 2 de julho de 2014

Na Proposição de 9 de outubro de 1967 sobre o analista da Escola, Lacan afirma que “o psicanalista só se autoriza por si mesmo.” Este princípio não entra em contradição com o fato de que uma Escola deve garantir a formação do psicanalista e que este, por sua vez, pode querer essa garantia. Aliás, para Lacan, essa demanda de garantia faz com que o psicanalista se torne não só responsável pelo progresso da Escola, mas também “psicanalista da própria experiência”. 

Seis anos mais tarde, em Nota Italiana, 1973, Lacan retoma esse princípio para dizer: “O analista só se autoriza por si mesmo, isso é óbvio. (…) Autorizar-se não é auto-ri(tuali)zar-se. Pois afirmei, por outro lado, que é do não-todo que depende o analista. Não-todo ser falante pode autorizar-se a produzir um analista. Prova disso é que a análise é necessária para tanto, mas não é suficiente. Somente o analista, ou seja, não qualquer um, autoriza-se apenas por si mesmo.” 

Moustapha Safouan, depois de comentar que esse aforismo de Lacan suscitou medo na comunidade psicanalítica, afirma que “todo aquele que reconhece a faculdade que o sujeito tem de tomar uma decisão por sua conta e risco, sem recorrer a nenhuma instância, exceto a heteronomia do desejo, verá imediatamente que o ‘analista só se autoriza por si mesmo’. (…) Mas, em vez de nos deixarmos invadir pela angústia, melhor nela nos apoiarmos para fazer esta pergunta que ele nos deixa: como uma análise que se dirige não ao Eu enceguecido pela miragem de sua autonomia, mas ao lugar de onde o desejo, indestrutível, fez Aqueronte se curvar, prepara (a análise) o terreno para essa autorização?” 

Alain Didier-Weil, também se referindo a essa máxima, comenta: “somos convidados a voltar para o significante que Lacan, para espanto da comunidade psicanalítica, proferiu um dia ao dizer que o analista só poderia se autorizar por si mesmo. A banalização introduzida pela repetição excessiva desse enunciado tende, hoje, a fazer esquecer o extraordinário paradoxo que, em seu tempo, ele fez emergir: não é por falar com autoridade que um analista se autoriza fazê-lo; muito pelo contrário, a autoridade do discurso do mestre sustenta-se numa renúncia íntima ao ato de se autorizar, num recalcamento desse enigmático desejo de transmissão que Lacan denominava desejo x. A maneira como Lacan aprofundou incessantemente o enigma vinculado pelo ato de se autorizar levou-o a enunciar qual podia ser, na visão dele, o tipo de ateísmo viável a que uma psicanálise poderia conduzir: prescindir da autoridade do significante do Nome-do-Pai com a condição de saber fazer uso dele.”

Marco Antonio Coutinho Jorge, referindo-se ao acréscimo — “e por alguns outros” — que Lacan fez ao seu aforismo, no Seminário 21: Les non-dupes errent, lição de 9 de abril de 1974, afirma que os dispositivos de Ensino, Clínica e Publicação do Corpo Freudiano visam dar certa feição a estes “outros” e chamá-los a intervir no processo de formação do psicanalista. Da premissa que “faz-se necessária uma práxis da teoria” nasce à criação de uma Secretaria destinada à clínica.

A Secretaria Clínica não é um Serviço de Psicologia Aplicada (SPA), tal como é oferecido pelas faculdades de Psicologia. Regida pela “ética da psicanálise, que é a práxis de sua teoria”, os dispositivos se organizam em torno do tripé: Análise, Supervisão e Prática Clínica. Seguindo a orientação da Escola Francesa de Psicanálise, criada por Lacan, em 28 de fevereiro de 1971, esse tripé se sustenta na diferença entre escolha do analista e candidatura à Escola.

Em relação à análise, Lacan considera que o candidato deve ser “livre para escolher seu analista”. Marco Antonio Coutinho Jorge também defende essa posição: “a transferência analítica de cada sujeito, mola propulsora da análise, é, assim, respeitada, e não poderia deixar de sê-lo. A análise opera pela associação livre e livre é seu modo de estabelecimento inicial: a escolha do analista é parte integrante dessa associação. Ninguém domina a transferência, nenhum mestre, nenhuma instituição, nenhuma Escola. Impor a transferência é ferir seus princípios em sua base ética ligada ao desejo. A transferência é um vetor único enraizado no inconsciente. Dirigi-la é pretender orientar o inconsciente e não seguir a orientação do inconsciente, tal como recomendado por Freud. Se a análise opera com o saber inconsciente e não com o saber sobre o inconsciente, isso impede desde o início qualquer mestria, qualquer dominação. O analista dirige o tratamento e não o sujeito, e, se seu poder é ilimitado, sua ética se centra em sua absoluta não utilização.”

A Secretaria Clínica é constituída por três dispositivos: Ensino,  Supervisão e Clínica da Escola.

Ensino, destinado a todos os Analistas em Formação, é constituído por seminários, encontros e cartéis que visam o estudo dos casos clínicos de Freud (Dora, Pequeno Hans, Homem dos ratos, Schreber, Homem dos Lobos, Jovem Homossexual); das estruturas clínicas estabelecidas por Lacan (psicose, perversão e neurose); e das questões relativas à prática clínica (transferência, resistência, repetição, interpretação etc).

Supervisão  individual, recomendada a todos os Analistas em Formação, realizada com um Analista da Escola.

Supervisão em grupo destinada a todos os Analistas em Formação que participam do Ensino e que têm ou já tiveram experiência clínica.

No caso da supervisão em grupo, Marco Antonio Coutinho Jorge criou o dispositivo  Transmissão do caso clínico.

Esse dispositivo tem como objetivo primordial estimular o trabalho de reflexão sobre a clínica e fortalecer o compromisso com a transmissão da experiência da análise, necessário à sustentação da causa analítica.

Trata-se de uma supervisão individual realizada em grupo, constituído, por 5 Analistas em Formação e pelo  Supervisor, o qual deve pertencer ao quadro de Analistas da Escola. É facultativo o convite de Analistas da Escola pelo Supervisionando e pelo Supervisor.

O dispositivo se compõe de dois tempos:

1o tempo: um Analista em Formação apresenta um caso clínico para seus pares, para o Supervisor e para os Analistas da Escola convidados. O Supervisor levanta questões para serem elaboradas com o Supervisionando. Todos ouvem sem se pronunciar. Ao final da supervisão, somente os Analistas em Formação podem apresentar questões para serem discutidas com o Supervisor e  o Supervisionando.

2o tempo: é desejável que o Analista em Formação escreva um texto, no qual elabora sua experiência clínica com o caso, a partir da supervisão que teve.

Há um vetor transferencial na supervisão e é dele que emana o trabalho do inconsciente, pois, como diz Lacan, a transferência é a atualização da realidade do inconsciente. Este vetor nasce no analisando e chega ao analista, cabendo ao Supervisor recolhê-lo em sua dimensão de suposição de saber, avaliando a sua incidência sobre o supervisionando e devolvendo a ele a escuta da fala do seu analisando. Os outros escutam. Ao se pronunciarem, estão fora desse vetor e só podem falar do que observaram  justamente de fora.

Pretende-se com esse funcionamento cortar os efeitos anti-analíticos do palpite, da peruagem, do achismo comuns na supervisão em grupo, que não servem para nada, a não ser reduzir a densidade da experiência psicanalítica à banalidade da compreensão psicológica.

Rio de Janeiro, 20 de março de 2014.

ESTRUTURA

O Corpo Freudiano Escola de Psicanálise Seção Rio de Janeiro, estrutura todas as suas atividades visando a formação do psicanalista e a transmissão da psicanálise…

SEÇÃO RIO DE JANEIRO

ESTRUTURA

O Corpo Freudiano Escola de Psicanálise Seção Rio de Janeiro, estrutura todas as suas atividades visando a formação do psicanalista e a transmissão da psicanálise.

Se, por um lado, o Corpo Freudiano adota a visão lacaniana da formação psicanalítica como saber inacabado, que se faz e se refaz de modo permanente, por outro, não desconhece as dificuldades inerentes ao estudo da teoria psicanalítica para aquele que inicia seu percurso. Justamente por isto se constitui de três Secretarias: Ensino, Clínica e Publicação.

Essa estruturação é a resposta dos psicanalistas do Corpo Freudiano Escola de Psicanálise Seção Rio de Janeiro à pergunta de Jacques Lacan — “O que a psicanálise nos ensina, como ensiná-lo?” —, formulada na comunicação A Psicanálise e seu Ensino, em 23 de fevereiro de 1957. É, também, uma forma de insistir na articulação, tão cara à Psicanálise, entre teoria e práxis, sobre a qual é preciso lembrar que não se reduz aos problemas técnicos que surgem na experiência clínica. Os fundamentos da Psicanálise, como nos ensina Lacan no Seminário 11: Os Quatro Conceitos Fundamentais da Psicanálise, de 1964, fazem “parte da própria práxis”, na medida em que o ensino desses fundamentos é dirigido “para algo que é elemento dessa práxis, isto é, a formação do psicanalista”.

DIREÇÃO:
Marco Antonio Coutinho Jorge

COLEGIADO:
Denise Maurano
Lucia Maria de Freitas Perez
Marco Antonio Coutinho Jorge
Sonia Leite
Teresinha Costa

SECRETARIAS:
ENSINO: Sonia Leite
CLÍNICA: Tania Quintas Grego Rosas
PUBLICAÇÕES: Tania Quintas Grego Rosas
CARTÉIS: Sonia Leite
EVENTOS: Denise Maurano

CARTEL

Ao introduzir pela primeira vez, em junho de 1964, no Ato de Fundação da Escola Francesa de Psicanálise (posteriormente denominada Escola Freudiana de Paris), o dispositivo do cartel, Lacan faz uma…

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CARTEL

Ao introduzir pela primeira vez, em junho de 1964, no Ato de Fundação da Escola Francesa de Psicanálise (posteriormente denominada Escola Freudiana de Paris), o dispositivo do cartel, Lacan faz uma nova aposta na transmissão da psicanálise nos seguintes termos:

“Para a execução do trabalho, adotaremos o princípio de uma elaboração apoiada num pequeno grupo. Cada um deles (temos um nome para designar esses grupos) se comporá de no mínimo três pessoas e no máximo cinco, sendo quatro a justa medida. MAIS UM encarregado da seleção, da discussão e do destino a ser reservado ao trabalho de cada um. Após um certo tempo de funcionamento, os componentes de um grupo verão ser-lhes proposta a permuta para outro”. (“Ato de fundação”, in Outros escritos, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2003, p.235)

Porém, a dimensão dessa aposta se revela em sua plenitude no a posteriori de um percurso, quando, em março de 1980, em D´Ecolage, no momento imediatamente posterior à dissolução da Escola (janeiro de 1980), ele insiste nessa experiência:

“(…) dou partida à Causa Freudiana — e restauro em seu favor o órgão de base retomado da fundação da Escola — ou seja, o cartel — cuja formalização, feita a experiência, aprimoro:

Primeiro — Quatro se escolhem, para prosseguir um trabalho que deve ter seu produto. Eu preciso: um produto próprio de cada um e não coletivo.

Segundo — A conjunção dos quatro se faz em torno de um Mais-Um[Plus-Un] que, sendo qualquer um, deve ser alguém. Ele será encarregado de cuidar dos efeitos internos da empreitada e de provocar sua elaboração.

Terceiro — Para prevenir o efeito de cola1, permutação deve ser feita, no prazo fixado de um ano, dois no máximo.

Quarto — Nenhum progresso deve ser esperado, a não ser o de uma colocação a céu aberto periódica dos resultados, como das crises de trabalho.

Quinto — O sorteio assegurará a renovação regular das referências criadas com a finalidade de vetorializar o conjunto.” (“D’Écolage”, in Ornicar?, nº20-21, Paris, Lyse, 1980, p.15)

A importância desse “pequeno grupo” reside no fato de favorecer a emergência do desejo de saber que coloca o psicanalista na trilha da experiência do inconsciente e do encontro do Real, viabilizando, assim, o avanço da psicanálise.

O que se destaca do texto lacaniano é a necessidade de uma retomada constante da experiência freudiana naquilo que lhe é essencial, isto é, um estilo capaz de sustentar a formação permanente do psicanalista. Em outras palavras, trata-se do reconhecimento de que isso fala, pelas vias que são as das formações do inconsciente, e de que este saber já constituído é, por seu turno, um modo de contornar um vazio fundamental denominado de objeto a. Sendo o estilo relativo ao objeto a, ou, mais especificamente, a sua queda, cada sujeito terá uma maneira totalmente singular de simbolizar essa falta.

O cartel é, no contexto da formação do psicanalista, o dispositivo por excelência capaz de propiciar esse trabalho de escritura. Em outras palavras, o cartel, como uma dobradiça, apresenta as condições para propiciar a passagem da psicanálise em intensão para a psicanálise em extensão, criando uma outra modalidade de laço social.

O Corpo Freudiano em conformidade com essa perspectiva fundamental convida todos os membros e associados à retomada dessa experiência.

Em francês, de colle, de cola, é totalmente homofônico com d’école, de escola.

Sonia Leite
Secretaria de Cartéis

Informações e inscrições |  soniacleite@uol.com.br

BIBLIOTECA

Visite o site da biblioteca Clarice Lispector do Corpo Freudiano Seção Rio de Janeiro.

Oxygen é o espaço da Seção Rio de Janeiro dedicado às Artes – seu estudo e suas manifestações. Para se manter viva, a psicanálise necessita respirar o Oxigênio que as Artes lhe proporcionam. Foi não só com a experiência de escuta de seus analisandos que Freud construiu o saber psicanalítico, mas também recolhendo os “testemunhos do inconsciente” (Lacan) que as obras de arte exibem. Oxygen organizará exposições, cursos, publicações em torno da articulação Arte – Psicanálise.

“Os poetas são aliados muito valiosos, cujo testemunho deve ser levado em alta conta, pois costumam saber toda uma vasta gama de coisas entre o céu e a terra, sobre cuja existência nossa sabedoria acadêmica nem mesmo sonha. E na ciência da alma se adiantaram muito em relação a nós, homens comuns, pois se nutrem de fontes que ainda não tornamos acessíveis à ciência”.

Sigmund Freud

ANALISTAS MEMBROS DA ESCOLA

Áurea Alencar | Bruno Santana | Carlos Alberto de Mattos Ferreira | Claudia Braga de Andrade | Denise Maurano Mello | Eliana Luiza dos Santos Barros | Eliane Carvalho Dalmácio | Felipe Castelo Branco | Heloneida Ferreira Neri | Heve Gomes Barros | Hilana Erlich | Julia Cristina Tosto Leite | Lucia Maria de Freitas Perez | Macla Ribeiro Nunes | Marcia Soares da Silveira Werneck | Marco Antonio Coutinho Jorge | Maria Izabel de Queiroz Simões | Marlise Eugenie D’Icarahy | Maria Ormy Moraes Madeira | Natália Pereira Travassos | Numa Ciro | Patrick Werner dos Anjos | Renato Palma | Rosa Helena Ovadia | Sergio da Costa | Sonia Costa Leite | Tania Quintas Grego Rosas | Teresinha Costa | Wecyani de Farias Nascimento

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