Seção Fortaleza

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ESTRUTURA

 

O rigor para com a letra freudiana é, mais do que nunca, imprescindível ao percurso daquele que almeja a ocupação do lugar de analista, o qual é atualizável em três dimensões  entre si articuladas: a análise pessoal,  a prática sob supervisão, a pesquisa teórico-clínica e o ensino. Em nosso trabalho de transmissão da psicanálise tratamos de levar a sério a interrogação de Lacan: “Como ensinar aquilo que a psicanálise nos ensina?”
São os seguintes eixos fundamentais à realização de nosso trabalho:
• A necessária formação permanente; 
• A garantia da possibilidade de uma análise pessoal; 
• A prática sob supervisão;
• A importância de uma rede de cursos, seminários e grupos que, articulados, sejam capazes de promover o enriquecimento do percurso teórico e clínico dos psicanalistas.
Apostamos que a retomada dos fundamentos da psicanálise  e a crítica de seus descaminhos são responsabilidades das quais não podemos nos furtar, principalmente por estarmos cônscios da superficialidade e modos de transmissão performáticos tão em voga na sociedade contemporânea.
Objetivamos realizar um trabalho de transmissão, no qual a transferência de trabalho seja o meio, através do qual o saber não sabido venha a ocupar um lugar privilegiado, capaz de nos distanciar dos perigos de uma perspectiva burocrática que sabemos, pela história do movimento psicanalítico, ser potencialmente propícia a minar o desejo e fomentar a rigidez nas instituições psicanalíticas.
COLEGIADO
Direção: Laéria Fontenle
Coordenação de Ensino: Antonio Secundo dos Santos e Caciana Linhares Pereira
Coordenação do Departamento Clínico: Regina Nogueira, Isaac Vilanova e Silva Neto e Ronald de Paula Araújo (Diretor do conselho consultivo).
Secretaria: Maria Eli Holanda